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Pena de morte para homossexuais gera polêmica em países distintos



No dia 14 de fevereiro, 25 mil pessoas se uniram na cidade de Jinja, em Uganda, para manifestar apoio a uma nova lei anti-homossexual que tramita no Parlamento desde outubro de 2009.
O código, proposto pelo parlamentar governista David Bahati, quer expandir a já existente lei. A anterior, em vigor no país desde 1949, prevê penas para homossexuais que vão desde multas até prisão perpétua.
A ideia é que agora quem mantiver relações “agravadas” com pessoas do mesmo sexo sejam punidas com a morte.
Na manifestação anti-homossexual a 75 km de Kampala, capital do país, integrantes do Movimento Internacional contra o Homossexualismo em Uganda carregavam cartazes com mensagens: “Não à sodomia, sim à família”.
“Infelizmente esse não é um problema somente de Uganda. Países como Irã, Arábia Saudita, Iêmen, Mauritânia e Sudão aplicam penas de morte para casos de homossexualidade”, lembra o iraniano Arsham Parsi, diretor da ONG Estrada para Iranianos Gays Refugiados (IRQR, na sigla em inglês), com sede no Canadá.
Além desses cinco países, em algumas regiões da Somália e da Nigéria, a pena de morte também é aplicada para esses casos.
OcidenteChiara Caprio, jornalista do site Afro OnLine, afirma que na África – que tem a maior incidência de leis anti-gays – a homossexualidade é vista como um conceito ocidental, e, portanto, deve ser politicamente combatida.
Para o secretário da Associação Internacional de Gays e Lésbicas (ILGA), Roberto Sabbadini, no entanto, falar de homossexualidade como uma espécie de praga do ocidente é um mito. “Não passa de uma invenção religiosa e política para manter fiéis reunidos em um mesmo discurso”.
“A homossexualidade existe no continente africano, assim como no resto do mundo, muito antes da chegada do cristianismo, portanto não faz parte de uma influência do ocidente”, acrescentou.

E você concorda com isso?

Falsa Intenção Religiosa

Você já ouviu falar na mutilação genital feminina? É um tipo de incisão, na qual algumas partes do órgão genital feminino são extraídas para que a mulher não sinta prazer nas relações sexuais.
Acredita-se que essa prática ainda exista devido à influência de crenças em ancestrais africanos. Mas, de acordo com estudos, a razão predominante para este procedimento é a tradição. Esse tradicionalismo justifica-se por vários motivos que, em minha opinião, por nada neste mundo justifica tal brutalidade: 1 – preservar a virgindade da mulher até o casamento; 2 – proteger a honra da família; 3 – tornar a futura esposa mais dócil e menos propensa à promiscuidade, apesar de reduzir seu desejo sexual; 4 – aumentar o prazer do homem; 5 – evitar que as jovens sejam rejeitadas como esposas, caso não sejam circuncidadas; enfim. Poderia enumerar uma lista, mas nada, como já disse, justifica tal ato.
A religião atrai as pessoas, sem que elas percebam, para infiltrar em suas mentes pensamentos totalmente contrários ao que Deus ensina, fazendo, assim, com que sejam cauterizadas em seus entendimentos.
É isso o que o apego à religiosidade faz: tira a visão espiritual das pessoas. Justamente aquilo que as faria pensar acaba sendo retirado pela religião.
Não foi à toa que até um dos maiores filósofos do mundo, Karl Marx, classificou a religião como sendo o “ópio do mundo”. O ópio é um narcótico. E, como todos nós sabemos, a função de todo narcótico (droga) é entorpecer.
O espírito da religiosidade faz assim. Retira das pessoas o senso crítico para que, após estarem entorpecidas e alienadas, injete em seus intelectos suas falsas intenções. É por este motivo que temas como aborto e homossexualismo, por exemplo, insistem em ser considerados tabus pela religião. Não deveria ser assim. Acredito que o mundo seria bem menos hipócrita se as pessoas agissem como pensam, de verdade.
Pense nisto: se tivermos que tomar cuidado com alguma coisa, que seja com esse espírito enganador da religiosidade. E, além disso, que possamos ter o cuidado de guardar a nossa fé, que é a única capaz de nos manter com os olhos espirituais sempre abertos.
Mas, isso só irá acontecer se essa fé for a inteligente!

Nos Alpes Italianos existia um pequeno vilarejo que se dedicava ao cultivo de uvas para produção de vinho. Uma vez por ano, acontecia uma grande festa para comemorar o sucesso da colheita.
A tradição exigia que nessa festa cada morador do vilarejo trouxesse uma garrafa do seu melhor vinho para colocar dentro de um grande barril, que ficava na praça central.Um dos moradores pensou: “Por que deverei levar uma garrafa do meu mais puro vinho? Levarei água, pois no meio de tanto vinho, o meu não fará falta.” Assim pensou e assim fez.Conforme o costume, em determinado momento, todos se reuniram na praça, cada um com sua caneca, para provar aquele vinho, cuja fama se estendia muito além das fronteiras do país.
Contudo, ao abrir a torneira, um absoluto silêncio tomou conta da multidão. Do barril saiu… Água! “A ausência da minha parte não fará falta.” Foi o pensamento de cada um dos produtores.
Muitas vezes, somos conduzidos a pensar: “Tantas pessoas existem neste mundo! Se eu não fizer a minha parte, isto não terá importância.” Será?